Realidade Torta

"A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo.
Para ser popular é indispensável ser medíocre."
- Oscar Wilde

Sombrio

Bom vamos aos fatos, quanto ao post texto de ontem, surgiu uma coisa que eu já estava para escrever mesmo há algum tempo, já tinha até comentado com a minha Limorada sobre isso.
Quem mais passou perto, na verdade acertou na mosca, foi a
Jana, realmente o texto é mórbido, todos os meus textos estão assim, meu dilema, para quem já leu meus textos anteriores, paro para escrever alguma coisa nos últimos tempos, só saem textos assim, acho que a influencia de ter jogado RPG durante vários anos seguidos, tendo que fazer uma historia por semana ou uma seqüência de historia e a campanha que eu mais gosto ser a do Mundo das Trevas, especificamente Vampiro - A Mascara, creio que por isso saem assim, claro que com muita influencia de Edgar Alan Poe, que eu simplesmente adoro, Nietzsche, que é perfeito sem esquecer é claro Junqueira Freire com suas poemas marcantes, Marion Zimmer Bradley, entre tantos outros...
Até falei com meu
amore que eu mesmo já estou cheio disso, juro que sempre penso em escrever outras coisas, acho que minha mão não obedece mais, é começa a escrever, já vem uma visão de uma noite perfeita, lua, vento e morte.

Por isso que eu coloquei a frase do “Cervantes”, como já comentei com o
PiresFm, é uma critica a mim mesmo, uma auto-critica, começo com 1000 idéias, que são logo atropeladas por essas historias mórbidas e soturnas.

Ainda saio desse poço escuro e sombrio, de onde só consigo vislumbrar a lua vez ou outra e a esperança desapareçe a cada segundo gggrrr ai ta vendo... Já ia eu outra vez...

Obrigado a todos que leram e que elogiaram tanks.
Por hoje é só...

CORAÇÃO DENUNCIADOR

È verdade tenho sido nervoso, muito nervoso, terrivelmente nervoso! Mas por que ireis dizer que sou louco? A enfermidade me aguçou os sentidos, não os destruiu, não os entorpeceu. Era penetrante, acima de tudo, o sentido da audição. Eu ouvia todas as coisas, no céu e na terra. Muitas coisas do inferno eu ouvia. Como, então, sou louco? Prestai atenção! E observai quão lucidamente, quão calmamente posso contar toda a história(...)

Edgar Alan Poe